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13 dicas para quem tem dívidas em financiamento habitacional

Os bancos e as instituições financeiras que cuidam do crédito habitacional são considerados os grandes vilões neste assunto. Mas afinal, quais são as opções para quem tem dívidas em financiamento habitacional?

Quem tem dívidas em financiamento habitacional não pode vacilar

Evidentemente, a primeira opção para não perder o imóvel é tentar um acordo de renegociação de seus contratos com os bancos. Este é um assunto urgente, pois a partir da terceira prestação em atraso, o mutuário já corre o risco de ter seu imóvel levado a leilão. Portanto, assim que sentir dificuldade em pagar as parcelas, é importante procurar uma renegociação imediata.

E coisas ainda piores podem acontecer. Quando o imóvel vai a leilão, além de perder o bem e de ficar cinco anos com o nome incluso no cadastro de inadimplentes, todos os custos envolvidos na execução e o pagamento do leiloeiro são descontados do mutuário.

Para evitar esta enorme dor de cabeça (e prejuízos financeiros e emocionais), elaboramos um guia básico de possíveis soluções para quem tem dívidas em financiamento habitacional:

13 dicas para resolver suas dívidas em financiamento habitacional

1 – Parcelas em atraso – Procure o banco e tente um acordo para o pagamento. O banco não é obrigado a aceitar a proposta, mas aumentam as chances de renegociação do financiamento;

2Pedir uma pausa no pagamento – A cada doze meses da quitação do financiamento é possível pedir um intervalo de um mês para o próximo pagamento. O valor daquela parcela não paga é dividido entre as prestações seguintes;

3 – Pedir uma Ação Revisional – É uma solicitação judicial de revisão das cláusulas contratuais do contrato de financiamento bancário, que pode conter juros abusivos, erro no valor das prestações e outras irregularidades;

4 – Ir ao banco – Com a crise financeira, as instituições financeiras estão mais flexíveis para negociar parcelas em atraso. É possível obter uma carência para o pagamento, incorporar o débito nas parcelas a serem pagas e até recalcular o saldo devedor. A simples negociação pode tirar o nome do devedor do cadastro de inadimplentes. Leve consigo o contrato e documentos que comprovem sua dificuldade financeira, além de CPF e RG. Mas, cuidado, pois o contrato de renegociação pode trazer cláusulas abusivas;

5 – Peça uma redução de juros – Muitas instituições estão fazendo mutirões para negociar as dívidas e podem baixar as taxas de juros na negociação. Se for quitar a dívida à vista, exija um desconto maior;

6 – Aproveite a queda da taxa Selic – A taxa básica de juros, que norteia o sistema de crédito, vem sendo diminuída pelo Banco Central nos últimos meses. Mutuários, inadimplentes ou mesmo os que estiverem com o pagamento em dia, podem aproveitar a queda da Selic para pleitear juro menor de sua dívida, que corresponda ao patamar atual, trocando um empréstimo caro por um mais barato;

7 – Renegociar o prazo do financiamento – Solicite o aumento do prazo de financiamento do imóvel, sem aumentar a taxa de juros. O valor das parcelas diminui e você pode reequilibra as suas finanças. Mas atenção: existe um limite de prestações e o prazo final não pode ultrapassar os 80 anos do mutuário;

8 – Mudar de banco – Esse direito é  assegurado pela Lei de Portabilidade de Crédito Imobiliário, aprovada em maio de 2014. Você pode transferir seu saldo devedor para outra instituição com taxas menores, sem aumentar o prazo ou modificar o valor financiado. Antes, faça uma simulação no banco de destino, pois com os custos de cartório, a portabilidade pode não ser vantajosa;

9 – Ir à Justiça – O acordo amigável é preferível em relação ao judicial, mas se sua tentativa de negociar com o banco não der certo, busque seus direitos junto ao Poder Judiciário. Na Justiça é possível liberar o FGTS para o pagamento das parcelas em atraso e impedir que o imóvel seja retomado pelo banco e levado a leilão;

10 – Utilizar o FGTS – Você pode usar o FGTS para pagar 80% de até 12 parcelas do financiamento, mas apenas três delas podem estar atrasadas. Ou ainda, você pode amortizar o saldo devedor. Esse recurso só pode ser utilizado após dois anos, se você tiver usado o FGTS para dar de entrada no imóvel;

11 – Alugar o imóvel – Para se livrar da dívida e diminuir os custos mensais, vale até alugar o imóvel e usar o pagamento do aluguel para pagar as prestações com o banco;

12 – Vender o imóvel – É uma estratégia lucrativa: com o dinheiro da venda do imóvel, você pode adquirir outro mais em conta. Desconte as dívidas do valor do imóvel e use o dinheiro restante para se restabelecer;

13 – Fazer a transferência de financiamento – Em último caso, você pode transferir o seu financiamento para outra pessoa e receber uma parte em dinheiro. Ainda assim, a transferência deve ser autorizada pelo banco;


Fonte: hospitaldasfinancas.com.br




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